segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O meu, o seu, o NOSSO Banquete!

Do blog: Pelos Caminhos do Mundo
https://peloscaminhosdomundo.wordpress.com/2014/10/15/

Escrito por Caio Peclat da Silva Paula

O meu, o seu, o NOSSO Banquete!

domingo, 9 de outubro de 2016

O que Nietzsche não nos conta!


Escrito pelo leitor Caio Peclat da Silva Paula

O que Nietzsche não nos conta!


Talvez a maior justificação para as nossas ações seja o tão famoso - “porque eu quero”. Como estamos acostumados, o “querer” está sempre por trás das nossas escolhas. Entretanto, nem sempre – pelo menos, na filosofia- foi assim. A ideia de escolha sempre foi pautada em algo fora do agente (indivíduo) que está a escolher. A vontade dos deuses, o bem comum, a sociedade sem classes; tudo isso – e um pouco mais- servia de balança (critério) para pesar as possíveis ações. Note que todas essas balanças não pertencem ao agente, elas estão fora dele. Nesse contexto aparece um tipo de pensamento antropocentrista, que entende a decisão com um ato do agente e para o agente, sendo o agente o autor, o que serve de balança e o que recebe o resultado, assim a escolha faz parte do próprio organismo do agente.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Resposta aos Dez Questionamentos de Azenilto Brito



O Pastor Adventista Azenilto G. Brito me enviou uma mensagem no Facebook em fevereiro (que eu só vi agora) com dez perguntas que ele faz a ex-adventistas. Bom, se você acompanha debates em páginas que debatem o adventismo, vai notar que ele simplesmente não sabe debater. E veremos o por que ao longo das respostas também. Além disso, digo de ante-mão que eu não voltarei ao adventismo. Jamais. Já esta bem claro pra mim que as doutrinas não são verdadeiras e que Ellen White não é uma profetisa de Deus. De qualquer forma, vamos responder ao questionário dele.


sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Refutando Evidências de Reencarnação


[Encontrou erros na tradução? Informe nos comentários ou por mensagem no lado direito do blog!]

Introdução


Inicialmente, o largo numero de referencias citadas pelos chamados experts, e garantidas como prova cientifica, podem, à primeira vista, parecer convincentes para a mentalidade desatenta e tendenciosa. Porém, quando alguém começa a ir um pouco mais a fundo e compara isso às evidências cientificas reais para seu oposto, rapidamente se torna aparente às mentes criticas que as alegada evidência é altamente suspeita com criticas e refutações plenas. Já para aqueles que tentam vender estes resultados altamente duvidosos, eles então constituem um grupo marginal que são, e tem sido, ignorados pela comunidade cientifica.
Então, o que esse artigo pretende fazer, se Deus permitir, é pegar algumas dessas chamadas provas e mostrar como elas são rejeitadas pela corrente principal da ciência graças à grande massa de pesquisa empírica e dados para o contrário acumuladas nas ultimas décadas.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Verdade, perspectivas diferentes, linguagem e epistemologia

"Tudo o que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo o que vemos é uma perspectiva, não a verdade"
-Marcus Aurelius
Será que isso é só a opinião de Marcus Aurelius ou é um fato? 

Quando você nega a realidade, ela quebra sua cara. Quando você não tem dinheiro pra pagar a conta, não importa o quanto acredite que tem dinheiro, a realidade te soca no estomago. Se você é magro, mas pensa que é gordo, você esta errado. Se você pensa que a realidade é relativa de acordo com a opinião, a pergunta que se mantem é se essa é a realidade objetiva.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A Crítica de Kant à Anselmo: Pode a Existência ser um Predicado?


Por Randy Everist

Uma das críticas mais famosas (e supostamente devastadora) ao argumento ontológico de Anselmo vem de Immanuel Kant. É praticamente indiscutível para quem menciona o argumento. Podemos ouvir essa crítica até mesmo na Internet. Em praticamente toda instancia em que eu encontrei essa objeção, uma explicação nunca foi apresentada. Qual é essa crítica, e o que ela significa?
Kant afirmou que “a existência não é um predicado”. Para ilustrar o que isso significa, considere uma maçã (ou um cavalo, um lápis, ou qualquer outro objeto). Podemos descreve-la como sendo “vermelha”, e “doce” e muitas outras coisas. Tudo isso esta na posição de predicado em uma sentença. Eles se traduzem em propriedades do objeto como ser vermelho ou ser doce. Kant mantinha que para algo contar como uma propriedade, esse algo tinha que nos dizer algo sobre o objeto ao qual adicionou a descrição. O argumento de Kant é que duas maçãs vão ser idênticas onde elas tiverem todas as mesmas propriedades, mesmo se nós estipularmos que uma delas exista. Se isso estiver correto, então a existência não é uma propriedade. Mas se a existência não é uma propriedade, então Anselmo não pode estar correto quando ele diz que é maior para Deus existir na realidade do que meramente no intelecto (já que a diferença entre ambos seria apenas a existência). Então, estaria Kant correto?
Parece que há boas razões para duvidar que ele esteja. Primeiro, Stephen T. Davis apontou que coisas que realmente existem possuem propriedades, pela virtude de sua existência (apesar de serem acidentais), que elas não teriam se não existissem. [1] Por exemplo, o conceito de cem dólares não possui a propriedade acidental de ter poder de compra no mundo real. [2] Então, há, ou pelo menos pode haver, diferenças relevantes entre conceitos idênticos trazidos pela existência. Portanto, a existência, em pelo menos alguns casos, adiciona algo ao conceito.
Segundo, Davis da o exemplo de um chanceler perfeito. [3] A ideia pode ser extrapolada para uma pessoa perfeita, ou governante perfeito, ou outra coisa perfeita. Pegue duas pessoas conceituais as quais possuam esse perfeito X. Suponha que uma pessoa, A, satisfaça todos os critérios de ser um perfeito X. Porém, A é um personagem fictício em uma história. B tem uma lista idêntica de atributos, mas no final, vive no noroeste de Montana. Qual o sentido em se dizer que não há diferença entre A fictício e B realmente-existente? Mas então se segue que a existência pode ser uma propriedade ou predicado real.
“Mas espere!” eu ouço o oponente dizer. “Isso não mostra que o conceito de Deus é tal conceito que permita o predicado de existência!” Talvez, talvez não. Porém, ao menos, foi demonstrado que a existência pode funcionar em algumas instancias como um predicado, de forma que duvidas à crítica de Kant foram levantadas. Não será mais o bastante meramente citar Kant. Terá que ser demonstrado que o conceito de Deus é tal que existência não pode ser predicada propriamente dele.
Muitos abandonaram a formulação de Anselmo do argumento por causa dessa crítica. Eu não vejo motivo para faze-lo. Enquanto há outros argumentos ontológicos que eu prefira (como o argumento ontológico modal de Plantinga), a crítica de Kant não danifica o de Anselmo tanto quanto muita gente pensa.

____

[1] Stephen T. Davis, God, Reason, and Theistic Proofs (Grand Rapids, MI: Eerdmans Publishing, 1997), 35.

[2] Simplesmente não importa que os cem dólares conceituais possuem a propriedade contra-factual de ter o poder de compra no mundo real, onde nós diríamos “Se esses cem dólares fossem reais, então eles iriam possuir a propriedade de ter poder de compra no mundo real”. Isso porque, qualquer que seja o fundamento de propriedades contra-factuais, ainda assim permanece que o conceito, de fato, não possui essa propriedade real.


[3] Davis, 35.

Traduzido de: Christian Apologetics Alliance, Kant's Critique of Anselm: Can Existence be a Predicate?, http://christianapologeticsalliance.com/2013/04/23/kants-critique-of-anselm-can-existence-be-a-predicate/

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

P&R #2 - Cristãos cometem a "falácia do escocês de verdade"?


Olá, Felipe.

Tenho estudado sobre falácias lógicas recentemente e isso me travou num dilema.
Dizer "Se fez isso não é cristão de verdade", "Cristão não faz isso", "Cristão não faz aquilo", "Quem faz/fez isso não é Cristão!", etc, não seria cometer a "falácia do escocês de verdade"? Como penso que sim, já que não encontro outra escapatória lógica, como fugir dessa falácia? Como apontar os reais frutos do Cristianismo visto que, aparentemente, não há como fazer isso sem recorrer a essa falácia lógica?
Vejo muitos irmãos utilizando dessa falácia, e queria saber se tem um jeito de corrigí-los, sem tirar a essência do que realmente querem dizer.


A Paz do Senhor Jesus.

Atenciosamente,
Yasmin