Escrito pelo leitor Caio Peclat da Silva Paula
O que Nietzsche não nos conta!
Talvez a maior justificação
para as nossas ações seja o tão famoso - “porque eu quero”. Como estamos
acostumados, o “querer” está sempre por trás das nossas escolhas. Entretanto,
nem sempre – pelo menos, na filosofia- foi assim. A ideia de escolha sempre foi
pautada em algo fora do agente (indivíduo) que está a escolher. A vontade dos
deuses, o bem comum, a sociedade sem classes; tudo isso – e um pouco mais-
servia de balança (critério) para pesar as possíveis ações. Note que todas
essas balanças não pertencem ao agente, elas estão fora dele. Nesse contexto
aparece um tipo de pensamento antropocentrista, que entende a decisão com um
ato do agente e para o agente, sendo o agente o autor, o que serve de balança e
o que recebe o resultado, assim a escolha faz parte do próprio organismo do
agente.