Do blog: Pelos Caminhos do Mundo https://peloscaminhosdomundo.wordpress.com/2014/10/15/ |
Escrito por Caio Peclat da Silva Paula
O meu, o seu, o NOSSO Banquete!
Quando penso em Filosofia, uma
das primeiras coisas que vem ao meu pensamento é o acontecimento que Platão nos
narra - O Banquete - onde várias pessoas reunidas tentam definir o eros. É claro que a lei da
não-contradição nos limita a considerar verdade uma única resposta, mas em situações
como essa o que realmente importa é admirar a beleza daquela que,
particularmente, considero a mais elegante e suprema forma de arte – O
Pensamento. Se você ainda não entendeu o quão interessante esta prática é, eu
posso lhe lembrar de que a Psicologia entende esta prática como uma ótima fonte de criatividade, derivando dela vários
métodos para a produção de novas ideias.
“(...) a
melhor maneira de ter uma ideia é ter muitas ideias (...).”
(Lucy Eyre/
O pensamento voa)
Fundamentando-se em Platão e
aprendendo a lição de Eyre, convido você (leitor) a participar do nosso próprio
Banquete. O nosso tema será: “A felicidade”. Irei colocar algumas repostas que
foram retiradas do livro de Eyre para que vocês possam se inspirar. E é claro,
vou colocar ao final a minha resposta ao referido questionamento. Mas antes,
vamos ver as regras:
Regras:
Você poderá participar
escrevendo nos comentários que se encontram na parte de baixo da página, basta
selecionar o seu perfil.
Não serão aceitos comentários
ofensivos e/ou com palavras inconvenientes (os famosos palavrões).
Dê preferência a comentários
do mesmo tamanho dos que foram propostos no post. Nem grandes, nem mesmo, muito
curtos. Queremos que todos tenham em média o mesmo tamanho (número de
palavras).
A sua opinião deverá ser
respeitada.
Peço a todos que se limitem a
comentar somente uma vez.
Por último, contudo, o mais
relevante: a regra é a imaginação na hora que expor o seu comentário.
Comentários (Opiniões) propostos para você se inspirar
“O que
vocês mais querem no mundo? (...) O que mais querem? (...) Ser um músico de
sucesso, talvez, ou um filósofo renomado? (...) Mas é realmente isso que vocês
querem? A ponto de sacrificar as suas relações familiares, ou saúde? Às vezes,
o que vocês mais querem no mundo é que uma torturante dor de ouvido pare. O que
isso revela? Que não há uma única coisa
que queiramos mais do que a felicidade. Por que vocês valorizam a amizade? Por
que ela os deixa felizes. (...) A felicidade é a única coisa valorizada em si
mesma. A felicidade supera tudo! A realidade é simples: a felicidade é o
objetivo de todos, mas, paradoxalmente, só podemos alcança-la quando almejamos
qualquer coisa, menos a felicidade. A busca da felicidade é em si mesma a mais
infeliz de todas as buscas.”
“O elemento
mais fundamental da felicidade é a infelicidade. A felicidade é uma emoção
complexa e confusa. Há pessoas que preferem coisas que causam dor em vez de
prazer. Por isso preferimos o amor à mera satisfação sexual, a verdade nua e
crua à ignorância. Para demonstrar meu argumento, Imaginem uma sociedade
estruturada a garantir que toda a vida seja prazerosa e recompensadora. Nesse
Admirável Mundo Novo, não existem dificuldades físicas, nem fome, nem cansaço,
nem desespero. O prazer, o conforto e o êxtase só são significativos por
comparação. Então não podemos ter satisfação se antes não suportarmos a
carência. Eu rejeito o contentamento, o tédio é a morte da felicidade. Quero
sofrer para que possa ser verdadeiramente feliz. O direito à busca da
felicidade? Vamos lutar pelo direito de sermos infelizes, pois, sem a
infelicidade, a felicidade não tem significado.”
(Ambos
retirados de: O pensamento voa / Lucy Eyre)
Minha vez
Para iniciar, lhes apresento a
minha posição a respeito do assunto tratado:
“Quando nos
damos conta do tamanho dos nossos desejos e comparamos com a realidade,
encontramos o sentimento de impotência (de frustração). Isto se dá pelo
seguinte fato: não conseguimos realizar todos os nossos desejos. Desta forma,
mesmo após a compra daquele smartphone novo, você quer um mais avançado
tecnologicamente. Os desejos são infinitos e, por conseguinte, irrealizáveis em
sua totalidade. Para entrar no tema proposto, irei começar do seu oposto. O que
seria a tristeza? O momento de conhecimento e de reconhecimento da própria
impotência. Mas e a felicidade? Seria o esquecimento da própria impotência?
Certamente não! A felicidade é o aparente ganho de potência. É quando falhamos
em nosso diagnóstico e passamos a acreditar que possuímos grandes poderes. Em
síntese, poderia afirmar que a felicidade é o erro, a falha, o equívoco que nos
arrebata do estado de consciência da própria impotência.”
(Caio Peclat da Silva Paula)
Aguardo vocês! Estou ansioso
pelos comentários!
Eu acho q a felicidade é o aumento de poder. É quando a gnt sente que conseguiu dominar alguma coisa ou alguém. E o poder é uma anergia que nos acompanha, às vezes é menor ou maior depende do que a vida nos apresenta. Pra mim quando essa energia cresce eu fiko feliz. Isso é felicidade.
ResponderExcluirEla não existe! sempre estamos procurando algo a mais. Quando não temos um carro, o desejamos. Depois que possuimos, queremos outro ainda melhor. Nossos desejos são infinitos, portanto, a felicidade é inalcançavel
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