segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O meu, o seu, o NOSSO Banquete!

Do blog: Pelos Caminhos do Mundo
https://peloscaminhosdomundo.wordpress.com/2014/10/15/

Escrito por Caio Peclat da Silva Paula

O meu, o seu, o NOSSO Banquete!



Quando penso em Filosofia, uma das primeiras coisas que vem ao meu pensamento é o acontecimento que Platão nos narra - O Banquete - onde várias pessoas reunidas tentam definir o eros. É claro que a lei da não-contradição nos limita a considerar verdade uma única resposta, mas em situações como essa o que realmente importa é admirar a beleza daquela que, particularmente, considero a mais elegante e suprema forma de arte – O Pensamento. Se você ainda não entendeu o quão interessante esta prática é, eu posso lhe lembrar de que a Psicologia entende esta prática como uma ótima fonte de criatividade, derivando dela vários métodos para a produção de novas ideias.

“(...) a melhor maneira de ter uma ideia é ter muitas ideias (...).”
(Lucy Eyre/ O pensamento voa)

Fundamentando-se em Platão e aprendendo a lição de Eyre, convido você (leitor) a participar do nosso próprio Banquete. O nosso tema será: “A felicidade”. Irei colocar algumas repostas que foram retiradas do livro de Eyre para que vocês possam se inspirar. E é claro, vou colocar ao final a minha resposta ao referido questionamento. Mas antes, vamos ver as regras:

Regras:
Você poderá participar escrevendo nos comentários que se encontram na parte de baixo da página, basta selecionar o seu perfil.
Não serão aceitos comentários ofensivos e/ou com palavras inconvenientes (os famosos palavrões).
Dê preferência a comentários do mesmo tamanho dos que foram propostos no post. Nem grandes, nem mesmo, muito curtos. Queremos que todos tenham em média o mesmo tamanho (número de palavras).
A sua opinião deverá ser respeitada.
Peço a todos que se limitem a comentar somente uma vez.
Por último, contudo, o mais relevante: a regra é a imaginação na hora que expor o seu comentário.

Comentários (Opiniões) propostos para você se inspirar


“O que vocês mais querem no mundo? (...) O que mais querem? (...) Ser um músico de sucesso, talvez, ou um filósofo renomado? (...) Mas é realmente isso que vocês querem? A ponto de sacrificar as suas relações familiares, ou saúde? Às vezes, o que vocês mais querem no mundo é que uma torturante dor de ouvido pare. O que isso revela? Que não há uma única coisa que queiramos mais do que a felicidade. Por que vocês valorizam a amizade? Por que ela os deixa felizes. (...) A felicidade é a única coisa valorizada em si mesma. A felicidade supera tudo! A realidade é simples: a felicidade é o objetivo de todos, mas, paradoxalmente, só podemos alcança-la quando almejamos qualquer coisa, menos a felicidade. A busca da felicidade é em si mesma a mais infeliz de todas as buscas.”

“O elemento mais fundamental da felicidade é a infelicidade. A felicidade é uma emoção complexa e confusa. Há pessoas que preferem coisas que causam dor em vez de prazer. Por isso preferimos o amor à mera satisfação sexual, a verdade nua e crua à ignorância. Para demonstrar meu argumento, Imaginem uma sociedade estruturada a garantir que toda a vida seja prazerosa e recompensadora. Nesse Admirável Mundo Novo, não existem dificuldades físicas, nem fome, nem cansaço, nem desespero. O prazer, o conforto e o êxtase só são significativos por comparação. Então não podemos ter satisfação se antes não suportarmos a carência. Eu rejeito o contentamento, o tédio é a morte da felicidade. Quero sofrer para que possa ser verdadeiramente feliz. O direito à busca da felicidade? Vamos lutar pelo direito de sermos infelizes, pois, sem a infelicidade, a felicidade não tem significado.”
(Ambos retirados de: O pensamento voa / Lucy Eyre)

Minha vez


Para iniciar, lhes apresento a minha posição a respeito do assunto tratado:

“Quando nos damos conta do tamanho dos nossos desejos e comparamos com a realidade, encontramos o sentimento de impotência (de frustração). Isto se dá pelo seguinte fato: não conseguimos realizar todos os nossos desejos. Desta forma, mesmo após a compra daquele smartphone novo, você quer um mais avançado tecnologicamente. Os desejos são infinitos e, por conseguinte, irrealizáveis em sua totalidade. Para entrar no tema proposto, irei começar do seu oposto. O que seria a tristeza? O momento de conhecimento e de reconhecimento da própria impotência. Mas e a felicidade? Seria o esquecimento da própria impotência? Certamente não! A felicidade é o aparente ganho de potência. É quando falhamos em nosso diagnóstico e passamos a acreditar que possuímos grandes poderes. Em síntese, poderia afirmar que a felicidade é o erro, a falha, o equívoco que nos arrebata do estado de consciência da própria impotência.”
(Caio Peclat da Silva Paula)

Aguardo vocês! Estou ansioso pelos comentários!

2 comentários:

  1. Eu acho q a felicidade é o aumento de poder. É quando a gnt sente que conseguiu dominar alguma coisa ou alguém. E o poder é uma anergia que nos acompanha, às vezes é menor ou maior depende do que a vida nos apresenta. Pra mim quando essa energia cresce eu fiko feliz. Isso é felicidade.

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  2. Ela não existe! sempre estamos procurando algo a mais. Quando não temos um carro, o desejamos. Depois que possuimos, queremos outro ainda melhor. Nossos desejos são infinitos, portanto, a felicidade é inalcançavel

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