quarta-feira, 20 de abril de 2016

Pornografia: A nova droga

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“Não faz mal a ninguém” – Essa é a frase que estamos acostumados e ouvir quando o tema é a pornografia e a masturbação. “Ele(a) esta apenas explorando seu corpo”. A verdade é que o leigo no assunto não sabe os efeitos ruins que a pornografia causa do cérebro, na pessoa e na sociedade.

Pornografia: A nova droga


Pornografia vicia? Muda o cérebro?


Sim. E você ai que usa regularmente e esta dizendo que não, passe um mês sem. Dizer que a pornografia não vicia vai contra os melhores estudos científicos na área.
Existe algo no cérebro que podemos chamar de “recompensadores”. Eles são responsáveis por “recompensar” nosso cérebro com dopamina, que nos da prazer, quando fazemos algo como comer ou fazer sexo. [1]
Porem, a motivação do cérebro nem sempre vem de algo bom. Ele vai liberar mais dopamina, por exemplo, quando comemos um bolo de chocolate ao invés de um pão integral. [2] O mesmo vale para as “porcarias” que comemos. Por isso damos a preferencia a elas em vários momentos.
A pornografia é basicamente uma “porcaria sexual”. O cérebro interpreta que a pessoa esta vendo um possível parceiro, e então o cérebro começa a “jorrar” dopamina. E a cada nova imagem, mais e mais dopamina é liberada. [3]
Como a pornografia inunda o cérebro com um nível alto de dopamina, o cérebro começa a contra-atacar. Ele eventualmente corta os receptores de dopamina e, assim, a pornografia que excitava a pessoa para de ter os mesmos efeitos, e o usuário vai precisar de mais e mais pornografia, com mais frequência e “versões” mais fortes para se satisfazer. [4] Dentre essas versões mais fortes se encontram a pornografia violenta (com estupros e/ou violência verbal e física), uso de material homossexual (mesmo entre heterossexuais) e vídeos de sexo com várias pessoas.
Um outro grande contribuidor para o vicio é a liberação do que é chamado iFosB quando o cérebro esta sendo “lavado” com a dopamina. A função do iFosB é a de lembrar a pessoa das coisas que a fazem se sentir bem ou que são importantes. Dessa forma, enquanto a dopamina “recompensa” seu cérebro e o motiva a usar a pornografia, o iFosB deixa marcas no cérebro para te lembrar a “voltar” a isso. [5]
Dr. Norman Doidge diz;

“Pornógrafos prometem um prazer saudável e alivio da tensão sexual, mas o que eles entregam é um vicio, tolerância, e uma eventual diminuição no prazer.” [6]

Para adolescentes, os riscos são piores. Isso porque os “recompensadores” do cérebro respondem de forma duas a quatro vezes mais forte que o cérebro adulto. [7] Alem de produzirem mais iFosB. [8]

Pornografia te causa solidão e problemas psicológicos


Uma das armas usadas pelos produtores de conteúdo pornográfico é a sensação de solidão que a pornografia causa. Como a ansiedade e o isolamento crescem, os usuários tem mais motivos para sempre voltar para a pornografia e serem iludidos. Psicólogo Gary Brooks, que trabalhou com viciados em pornografia por trinta anos, diz:

“Quando [uma pessoa] gasta muito tempo com o ciclo de uso da pornografia usual, ele não pode fazer nada a não ser dar a ela um tipo de experiência depressiva, degradante, de auto aversão.” [9]

A autora e ativista politica Naomi Wolf viajou por vários lugares entrevistando estudantes e perguntando sobre o tema relacionamento. Ela diz:

“Quando eu pergunto sobre a solidão, um silencio profundo e triste descende da audiência de homens e mulheres jovens. Eles sabem que eles estão sozinhos juntos [...] e que [a pornografia] é uma grande parte dessa solidão. O que eles não sabem é como sair disso.” [10]

Não apenas a pornografia traz o senso de solidão, mas também vem acompanhada de outros problemas psicológicos, como a ansiedade, baixa auto estima, insegurança e depressão. [11]
Com o uso da pornografia, as pessoas passam a se ver, mesmo que no subconsciente, apenas como objetos sexuais de prazer. Isso não afeta apenas seu psicológico, mas também todos os relacionamentos delas. Como Dr. Brooks disse:

“Há uma certa maneira de experimentar a excitação sexual de forma oposta a proximidade. Na melhor das hipóteses, ela pode ser controlada de alguma forma por algumas pessoas, mas na maioria das vezes ela cria barreiras que intoxicam os relacionamentos” [12]

Muitas mulheres relataram que se sentem perdidas, traídas e com raiva quando descobrem que seus parceiros usam pornografia. Muitas mostram sinais de ansiedade e depressão. E, pior ainda, algumas se suicidam. [13]
Também há relatos de mulheres que dizem que seus parceiros, viciados em pornografia, não se importavam com elas e eram egoístas. Elas também se preocupavam se o problema era com elas. Muitas ainda dizem que esse vicio de seus parceiros fazia a relação parecer uma completa farsa. [14]

Pornografia afeta a sociedade


Um problema que a pornografia causa é o de deixar as pessoas mais violentas. Na maioria dos filmes pornográficos mais populares, é usada a agressão física e verbal. O problema vem com o que o filme mostra: Enquanto em filmes normais as pessoas apanham e revidam, no filme pornográfico a mulher apanha e sorri. E pior: Até mesmo o uso de pornografia não-violenta esta associada com o uso de coerção verbal, drogas e álcool para levar mulheres a fazer sexo. [15] Esses cenários pornográficos sem violência mostram diferenças de poder entre parceiros, onde a mulher é submissa e obediente. O efeito disso é uma desumanização que faz o domínio de mulheres parecer normal, trazendo também a aceitação de agressão física e verbal. [16]
Os estudos também mostram que pessoas que assistem esse tipo de material acabam aprendendo que e as vitimas aceitam ser feridas, e que elas querem e gostam de ser tradadas dessa forma. [17]
Essa mudança de comportamento eventualmente pode tornar pessoas em estupradores. Um estudo mostra que pessoas expostas a pornografia violenta no passado são seis vezes mais prováveis de terem estuprado alguém. [18]

Testemunho de um amigo (sério)


Um amigo meu que conheci no facebook concordou em responder algumas perguntas particulares. Por razões obvias, deixarei o nome dele em anônimo:

Pergunta 1 - Quando e como você teve acesso a pornografia pela primeira vez?

1-Como todos  os seres humanos, somos feitos de carne, e como todos seres humanos, também aprendemos com os erros... Eu conheci está prática a muito tempo... não sei dar uma data e um tempo exato, mas com certeza desde os meus 12-13 anos... Descobri tal coisa como todo jovem no meio do grupo de jovens da escola, ou da telecomunicação... a influência dos amigos era gigantesca, mesmo indiretamente. Comecei com a masturbação e a pornografia mental (Imaginando cenas de sexo em minha mente), após, passei para a pornografia física (revistas, vídeos, filmes). Ao passar do tempo, a leve pornografia já não mais supria as necessidades da minha mente, comecei a procurar coisas mais "pesadas" "proibidas" entre eles conteúdo homossexual (Homem x Homem e Mulher x Mulher). Se você sofre desse pesadelo, saiba que você não é homossexual necessariamente por ter dado atenção a tais conteúdos, e sim apenas que sua mente está tão podre e depravada que o velho sexo tradicional através da pornografia já não o satisfaz... Com o tempo você só se afunda cada vez mais e tudo vai ficando escuro.

Pergunta 2 - Como se sentia após o uso?

2- Horrível, dor, solidão, tristeza, raiva, confusão, uma mistura de tudo isso. Ao mesmo tempo eu sentia tristeza, pensava "por que eu fiz isso? isso é pecado..." - "como cheguei a este ponto de ver conteúdo homossexual? Por que?" e também pensava "Maldição, eu me odeio, eu me odeio". Você após o uso de tal coisa se sentia a pior pessoa do mundo, ao mesmo tempo ficava irritado mais facilmente consigo mesmo e com o seu próximo (Familiares, amigos e etc).

Pergunta 3 - Como isso afetou sua vida particular e seus relacionamentos?

3-Em muitas coisas, hoje eu penso "as coisas entre um casal tem que serem muito claras, pois como irei revelar isto a minha futura esposa?", pensava "eu não posso ter um relacionamento senão, na primeira oportunidade eu irei trair minha esposa por um filme pornográfico..." Na vida particular muitas vezes eu chegava a ficar exausto mentalmente por causa da prática, isso leva a loucura, ao estresse extremo.

Pergunta 4 - Alguém alguma vez te falou algo sobre alguma atitude sua que veio do vicio? Mesmo que ela não soubesse do vicio, mas que visse uma atitude que veio dele.

4- Nunca, apesar de viciado, sou muito discreto... deixo isso entre quatro paredes.

Pergunta 5 - Como você luta contra isso?

5- Através da minha fé (Que provém do SENHOR). Cristo é minha Salvação, a razão do meu viver, Ele me ama e me perdoar, mas quer que eu lute e vença o pecado, a força não vem de mim e sim de Deus.

Pergunta 6 - Como Jesus Cristo tem te ajudado nessa luta?
6- Em tudo. 1º Eu nunca saberia que está prática é pecaminosa, errada, e que deturpa a verdadeira prática do sexo, se não fosse Deus me convencer do meu pecado. Jamais iria levantar o escudo e a espada para guerrear contra tal prática, se primeiro eu não houvesse notado que ela é depravada. 2º Já sabemos, que se não fosse CRISTO que iria me dizer que é errado? alias hoje no mundo e era da tecnologia, do modernismo moral quase tudo é normal. Então muito provavelmente eu estaria ainda mergulhado neste vicio sem a mínima noção de qual errado é, sem a mínima noção que preciso parar urgentemente com tal prática. 3º Ele me fortalece, sabemos que se não fosse DEUS e sua misericórdia eu estaria possivelmente mergulhado neste pecado ou em diversos outros... minha natureza é inclinada para aquilo que é depravado, ou seja para o pecado.. Somente Cristo com seu Amor e misericórdia para me salvar, e me restaurar. EM quanto estivermos nesse mundo será guerra constante, ou seja mesmo se você ai leitor ficar 80, 100, 2000, ou 10.000 dias sem consumir pornografia e realizar a prática da masturbação, você ainda deve se manter em posição de ataque e defesa, vigilante, continua fazendo guerra, mas saiba acima de tudo, que por si só... você não pode nada, só Jesus Cristo o DEUS VIVO para lhe salvar.  Lembre-se Ele é amor e MISERICÓRDIA, se você se arrepender sinceramente e buscar mudanças Ele te perdoa (1 João 1:9), Cristo pagou pelos seus pecados passados, presentes e futuros para que através da verdadeira FÉ em NELE você seja salvo. (João 3:16)


Lute!


"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

O propósito de Deus para o sexo


O sexo é um grande presente de Deus para nós. O sexo foi criado para uma mulher e um homem comprometidos em amor para a vida. Seu proposito é a procriação (Gênesis 1:28), união (Gênesis 2:24) e o prazer (Provérbios 5:15-19). A pornografia estraga tudo isso. Roger Scruton diz:

“A pornografia é o oposto [do amor romântico]: O rosto é mais ou menos ignorado, e em qualquer caso é sem personalidade e não possui nenhum dialogo humano. Apenas os órgãos sexuais, entendidas não como agentes, mas como pacientes, ou impacientes, carregam o fardo do contado. Órgãos sexuais, diferente de rostos, podem ser tratados como instrumentos; eles são meios rivais para o fim comum do atrito, e, portanto, essencialmente substituíveis. A pornografia muda o foco do desejo, não para o outro que é desejado, mas para o próprio ato sexual, visto como um encontro de corpos. A intencionalidade do ato sexual, concebido desta forma desencantada, é alterada radicalmente. Ela deixa de ser uma expressão de desejo interpessoal, menos ainda do desejo de manter, possuir, para ser preenchido com amor. Torna-se um tipo de sacrilégio – enxugando a liberdade, a personalidade e a transcendência, para revelar as contorções sem paixão do que é meramente carne. A pornografia é, portanto, funcional em relação a uma sociedade de parceiros sem compromisso. Ela serve para profanar e, assim, neutralizar o nosso sentido de que o objeto de desejo é feito sagrado e insubstituível pelo nossa vontade. Ao deslocar o foco para baixo, do fim para os meios, do sujeito para o objeto, a pornografia desvia os sentimentos sexuais do seu curso normal, que é o compromisso, e esvazia de sua seriedade existencial.” [19]

Cristo salva!


Você sendo um cristão ou não, convido-o a dar uma chance a Jesus Cristo. Ore. Com todo o coração diga: “Senhor meu Deus, eu andei afastado de ti por muito tempo. Estou lutando contra esse vicio e sei que sou incapaz de me ajudar sozinho. Por favor, Pai, derrame em mim a Sua graça e me liberte de mim mesmo.” Coloque as palavras que quiser. Lute contra o vicio. De a Cristo a chance de te libertar.

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.
Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
João 8:34-36

Fontes


Fight the new Drug:
Porn is Addictive, http://fightthenewdrug.org/porn-is-addictive/
Porn leaves you Lonely, http://fightthenewdrug.org/porn-leaves-you-lonely/
Porn hurts your partner, http://fightthenewdrug.org/porn-hurts-your-partner/
Porn leads to violence, http://fightthenewdrug.org/porn-leads-to-violence/

Sean McDowell, How Pornography Dehumanizes People, http://seanmcdowell.org/blog/how-pornography-dehumanizes-people

Citações


[1] - Hedges, V. L., Chakravarty, S., Nestler, E. J., and Meisel, R. L. (2009). DeltaFosB Overexpression in the Nucleus Accumbens Enhances Sexual Reward in Female Syrian Hamsters. Genes Brain and Behavior 8, 4: 442–449; Bostwick, J. M. and Bucci, J. E. (2008). Internet Sex Addiction Treated with Naltrexone. Mayo Clinic Proceedings 83, 2: 226–230; Doidge, N. (2007). The Brain That Changes Itself. New York: Penguin Books, 108; Mick, T. M. and Hollander, E. (2006). Impulsive-Compulsive Sexual Behavior. CNS Spectrums, 11(12):944-955; Nestler, E. J. (2005). Is There a Common Molecular Pathway for Addiction? Nature Neuroscience 9, 11: 1445–1449; Leshner, A. (1997). Addiction Is a Brain Disease and It Matters. Science 278: 45–7.

[2] - Johnson, P. and Kenny, P. (2010). Dopamine D2 Receptors in Addiction-Like Reward Dysfunction and Compulsive Eating in Obese Rats. Nature Neuroscience 13: 635-641.

[3] - Doidge, N. (2007). The Brain That Changes Itself. New York: Penguin Books, 106; Nestler, E. J. (2005). Is There a Common Molecular Pathway for Addiction? Nature Neuroscience 9, 11: 1445–1449.

[4] - Angres, D. H. and Bettinardi-Angres, K. (2008). The Disease of Addiction: Origins, Treatment, and Recovery. Disease-a-Month 54: 696–721; Zillmann, D. (2000). Influence of Unrestrained Access to Erotica on Adolescents’ and Young Adults’ Dispositions Toward Sexuality. Journal of Adolescent Health 27, 2: 41–44.

[5] - Hilton, D. L. (2013). Pornography Addiction—A Supranormal Stimulus Considered in the Context of Neuroplasticity. Socioaffective Neuroscience & Psychology 3:20767.

[6] - Doidge, N. (2007). The Brain That Changes Itself. New York: Penguin Books, 107.

[7] - Sturman, D. and Moghaddam, B. (2011). Reduced Neuronal Inhibition and Coordination of Adolescent Prefrontal Cortex during Motivated Behavior. The Journal of Neuroscience 31, 4: 1471-1478.

[8] - Ehrlich, M. E., Sommer, J., Canas, E., and Unterwald, E. M. (2002). Periadolescent Mice Show Enhanced DeltaFosB Upregulation in Response to Cocaine and Amphetamine. The Journal of Neuroscience 22: 9155–9159.

[9] - Entrevista com Dr. Gary Brooks, Ourubro 23, 2013.

[10] - Wolf, N. (2004). The Porn Myth. New York Magazine, May 24.

[11] - Flisher, C. (2010). Getting Plugged In: An Overview of Internet Addiction. Journal of Paediatrics and Child Health 46: 557–9; Layden, M. A. (2010). Pornography and Violence: A New look at the Research. In J. Stoner and D. Hughes (Eds.) The Social Costs of Pornography: A Collection of Papers (pp. 57–68). Princeton, NJ: Witherspoon Institute; Kafka, M. P. (2000). The Paraphilia-Related Disorders: Nonparaphilic Hypersexuality and Sexual Compulsivity/Addiction. In S. R. Leiblum and R. C. Rosen (Eds.) Principles and Practice of Sex Therapy, 3rd Ed. (pp. 471–503). New York: Guilford Press.

[12] - Entrevista com Dr. Gary Brooks, Outubro. 23, 2013.

[13] - Steffens, B. A. and Rennie, R. L. (2006). The Traumatic Nature of Disclosure for Wives of Sexual Addicts. Sexual Addiction & Compulsivity 13, 2 and 3: 247–67; Wildmom-White, M. L. and Young, J. S. (2002). Family-of-Origin Characteristics Among Women Married to Sexually Addicted Men. Sexual Addiction & Compulsivity 9, 4: 263–73.

[14] - Bergner, R. and Bridges, A. J. (2002). The Significance of Heavy Pornography Involvement for Romantic Partners: Research and Clinical Implications. Sex and Marital Therapy 28, 3: 193–206.

[15] - Bergner, R. and Bridges, A. J. (2002). The Significance of Heavy Pornography Involvement for Romantic Partners: Research and Clinical Implications. Sex and Marital Therapy 28, 3: 193–206.

[16] - Layden, M. A. (2010). Pornography and Violence: A New look at the Research. In J. Stoner and D. Hughes (Eds.) The Social Costs of Pornography: A Collection of Papers (pp. 57–68). Princeton, NJ: Witherspoon Institute; Berkel, L. A., Vandiver, B. J., and Bahner, A. D. (2004). Gender Role Attitudes, Religion, and Spirituality as Predictors of Domestic Violence Attitudes in White College Students. Journal of College Student Development 45:119–131; Allen, M., Emmers, T., Gebhardt, L., and Giery, M. A. (1995). Exposure to Pornography and Acceptance of the Rape Myth. Journal of Communication 45, 1: 5–26.

[17] - Bridges, A. J. (2010). Pornography’s Effect on Interpersonal Relationships. In J. Stoner and D. Hughes (Eds.) The Social Costs of Pornography: A Collection of Papers (pp. 89-110). Princeton, NJ: Witherspoon Institute; Layden, M. A. (2010). Pornography and Violence: A New look at the Research. In J. Stoner and D. Hughes (Eds.) The Social Costs of Pornography: A Collection of Papers (pp. 57–68). Princeton, NJ: Witherspoon Institute; Marshall, W. L. (2000). Revisiting the Use of Pornography by Sexual Offenders: Implications for Theory and Practice. Journal of Sexual Aggression 6, 1 and 2: 67.

[18] - Boeringer, S. B. (1994). Pornography and Sexual Aggression: Associations of Violent and Nonviolent Depictions with Rape and Rape Proclivity. Deviant Behavior 15, 3: 289–304.

[19] – Scruton ROGER, “Sacrilege and Sacrament” em “The Meaning of Marriage”, p. 18-19

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