[Sim, uns dias atrás em
simpatizei com o Calvinismo. Mas ja voltei pro Molinismo puro.]
Molinismo é uma posição
soteriológica que envolve não só teologia, mas também filosofia. Originada pelo
teólogo jesuíta (“ain mas é católico”, cresça) Luis de Molina, ela adota o que
é chamado de doutrina do conhecimento médio.
Na época, era quase unanime a
ideia de que Deus possuía tanto o conhecimento natural quanto o conhecimento
livre. O conhecimento natural é o conhecimento de todos os mundos possíveis. Já
o conhecimento livre, é o conhecimento de todas as verdades do mundo escolhido
por Deus.
Molina pensou em mais um: O
Conhecimento Médio. Nesse, Deus sabe todos os mundos realizáveis. Tudo o que as
pessoas iriam fazer em quaisquer circunstâncias.
Mas, sem enrolar muito, vamos
para os cinco pontos do Molinismo.
A Soberania de Deus, Predestinação e Livre-arbítrio: A Perspectiva Molinista (R.O.S.E.S)
R –
Radical Depravity (Depravação Radical)
Basicamente, é o mesmo que a
Depravação Total do Calvinismo (T de TULIP) e do Arminianismo (T de FACTS). O
nome é diferente para não dar a ideia de que “o homem é tão depravado quanto
poderia ser”. No caso, o homem é completamente depravado. Antes criado à imagem
de Deus (Gênesis 1:26-27), agora é caído no pecado e separado de Deus.
Nesse estado, nós não
desejamos Deus, não podemos fazer nada pra Deus e não conseguimos receber Jesus
como nosso Senhor e Salvador.
Será que o
etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês
são incapazes de fazer o bem, vocês que estão acostumados a praticar o mal.
Jeremias
13:23
Quem não
tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são
loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas
espiritualmente.
1 Coríntios
2:14
Sei que sou
pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe.
Salmos 51:5
Sabemos que
a lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao
pecado.
Não entendo
o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.
E, se faço
o que não desejo, admito que a lei é boa.
Neste caso,
não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
Sei que
nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de
fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
Pois o que
faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo
fazendo.
Ora, se
faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
Assim,
encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a
mim.
Pois, no
íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus;
mas vejo
outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha
mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.
Miserável
homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?
Graças a
Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou
escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.
Romanos
7:14-25
O –
Overcoming Grace (Graça Superior)
Essencialmente o mesmo que o
Freed do Arminianismo. Com a graça superior, o problema da depravação radical é
solucionado. Jesus disse:
Ninguém
pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no
último dia.
João 6:44
E
prosseguiu: "É por isso que eu lhes disse que ninguém pode vir a mim, a
não ser que isto lhe seja dado pelo Pai".
João 6:65
Com isso em mente, entenda a
graça superior: Deus envia Sua Graça para todos, pois Ele quer que todos sejam
salvos. Uma pessoa só pode ser salva se Deus chamar a pessoa e dar graça a ela.
João ainda diz:
Nele estava
a vida, e esta era a luz dos homens.
João 1:4
Surgiu um
homem enviado por Deus, chamado João.
Ele veio
como testemunha, para testificar acerca da luz, a fim de que por meio dele
todos os homens cressem.
João 1:6,7
Estava
chegando ao mundo a verdadeira luz, que ilumina todos os homens.
João 1:9
Essa graça esta em todos, e é resistível:
Povo
rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus
antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo!
Atos 7:51
Jerusalém,
Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas
vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos
debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram.
Mateus
23:37
S –
Sovereign/Sage Election (Eleição Soberana/Sábia)
Aqui é onde o conhecimento
médio de Deus entra. Deus quer salvar a todos, ninguém pode ser salvo sozinho.
Por isso, existe a graça superior em todos os seres humanos, para que eles possam
livremente vir a Cristo.
Eleição corporativa pode ser
interpretada em alguns versículos (como em Efésios 1-2), mas existem outros em
que isso não parece possível (Atos 13:48).
Na visão Molinista, a salvação
individual é vista de forma diferente, graças ao conhecimento médio de Deus.
A visão Molinista de como Deus
criou e elegeu a todos deve ser explicada. Basicamente:
Momento 1:
Conhecimento Natural – Deus sabe todos os mundos possíveis
Momento 2:
Conhecimento Médio – Deus sabe todos os mundos realizáveis que Ele pode criar –
Criação do mundo real
Momento 3:
Conhecimento Livre – Deus sabe todas as verdades sobre o mundo real.
Kenneth Keathley coloca dessa
forma:
“... De um
conjunto infinito de mundos possíveis que poderiam acontecer (Conhecimento
natural de Deus) há um subconjunto infinito de mundos realizáveis que podem
realizar a Sua vontade (conhecimento médio). Deus livremente escolhe um desses
mundos realizáveis e Ele perfeitamente sabe o que vai acontecer nesse mundo
real (conhecimento livre). Em um modelo Molinista, a soberania de Deus controla
todas as coisas, ainda assim humanos possuem real liberdade para que eles
possam ser responsabilizados.” [Kenneth Keathley, “Salvation and Sovereignty: A
Molinist Account”, Kindle Pos. 385-388]
Então, desde antes da criação
Deus já sabia aqueles que livremente escolheriam Cristo e que perseverariam, e
esses são os eleitos. Deus quer se relacionar com todos, mas apenas aqueles que
querem se relacionar com Ele são eleitos.
E é exatamente isso que a
Confissão de fé de Westminter diz:
“Desde toda
a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade,
ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem
Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada
a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.”
[Confissão de Fé de Westminter, Capitulo III – Dos eternos decretos de Deus]
James Beilby explica como o
conhecimento médio funciona da seguinte forma:
“Se nós
considerarmos que o termo presciência como abrangendo o conhecimento médio,
então nós podemos fazer perfeito sentido do controle providencial de Deus sob
um mundo de agentes livres. Pois via Seu conhecimento médio, Deus sabia
exatamente quais pessoas, se membros do Sinédrio, iriam livremente votar para a
condenação de Jesus; quais pessoas, se em Jerusalem, iriam livremente exigir a
morte de Cristo, favorecendo que soltassem Barrabás; o que Herodes, o rei, iria
livremente fazer em reação a Jesus e ao apelo de Pilatos para Julgar ele por
conta própria [...] Deus decretou para a criação apenas aqueles que iriam
livremente fazer o que Deus quer que aconteça.” [James Beilby, Divine
Foreknowledge, Kindle Pos. 1664]
Desse modo, o Molinista
argumenta que a eleição é soberana de Deus, mas ainda o ser humano possui livre
arbítrio. John Correia coloca dessa forma:
“Conhecimento
Médio vem a ser útil aqui, porque de todos os mundos possíveis que Deus poderia
ter criado, Ele escolheu criar o mundo em que tudo o que Sua soberania deseja
vem a acontecer e faz isso de uma forma que não viola as decisões livres. Todos
aqueles que vem a Cristo são aqueles que são eleitos, e nenhum daqueles que é
perdido teria vindo a fé em Cristo em nenhum outro cenário possível. Então,
tanto a soberania de Deus quanto a responsabilidade humana estão aqui.” [John
Correia, “Refreshing Grace”, Kindle pos. 1382; p. 130]
Existe suporte Bíblico para a
doutrina do conhecimento médio? Absolutamente sim:
Quando o
faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus,
embora este fosse o caminho mais curto, pois disse: "Se eles se
defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito".
Êxodo 13:17
Vemos claramente aqui que Deus
sabia que se tivesse levado os Israelitas pela rota da terra dos filisteus,
iriam encontrar guerra e voltariam ao Egito.
E Saul
convocou todo o seu exército para a batalha, para irem a Queila e cercarem Davi
e os homens que o seguiam.
Quando Davi
soube que Saul tramava atacá-lo, disse a Abiatar: "Traga o colete
sacerdotal".
Então orou:
"Ó Senhor, Deus de Israel, este teu servo ouviu claramente que Saul
planeja vir a Queila e destruir a cidade por causa dele.
Será que os
cidadãos de Queila me entregarão a ele? Saul virá de fato, conforme teu servo
ouviu? Ó Senhor, Deus de Israel, responde". E o Senhor disse: "Ele
virá".
E Davi,
novamente, perguntou: "Será que os cidadãos de Queila entregarão a mim e a
meus soldados a Saul?" E o Senhor respondeu: "Entregarão".
Então Davi
e seus soldados, que eram cerca de seiscentos, partiram de Queila, e ficaram
andando sem direção definida. Quando informaram a Saul que Davi tinha fugido de
Queila, ele interrompeu a marcha.
Davi
permaneceu nas fortalezas do deserto e nas colinas do deserto de Zife. Dia após
dia, Saul o procurava, mas Deus não entregou Davi em suas mãos.
1 Samuel
23:8-14
Novamente, Deus sabe o que
iria acontecer com Davi se ele ficasse em Queila.
Não enviei
esses profetas, mas eles foram correndo levar sua mensagem; não falei com eles,
mas eles profetizaram.
Mas se eles
tivessem comparecido ao meu conselho, anunciariam as minhas palavras ao meu
povo e teriam feito com que se convertessem do seu mau procedimento e das suas
obras más.
Jeremias
23:21,22
Aqui, vemos que Deus sabia o
que aconteceria se ouvissem os conselhos d’Ele.
"Ai de
você, Corazim! Ai de você, Betsaida! Porque se os milagres que foram realizados
entre vocês tivessem sido realizados em Tiro e Sidom, há muito tempo elas se
teriam arrependido, vestindo roupas de saco e cobrindo-se de cinzas.
Mas eu lhes
afirmo que no dia do juízo haverá menor rigor para Tiro e Sidom do que para
vocês.
E você,
Cafarnaum: será elevada até o céu? Não, você descerá até ao Hades! Se os
milagres que em você foram realizados tivessem sido realizados em Sodoma, ela
teria permanecido até hoje.
Mas eu lhes
afirmo que no dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma do que para
você".
Mateus
11:21-24
Esse é meio controverso. Mas
vemos que Jesus diz o que aconteceria se os milagres que foram feitos em
Corazim e Betsaida tivessem sido feitos em Tiro e Sidom.
Nenhum dos
poderosos desta era o entendeu, pois, se o tivessem entendido, não teriam
crucificado o Senhor da glória.
1 Coríntios
2:8
Aqui é Paulo falando. Mas é
possível que esteja nas Escrituras para mostrar uma possibilidade conhecida por
Deus.
Então
Jeremias disse a Zedequias: Assim diz o SENHOR, Deus dos Exércitos, Deus de
Israel: Se voluntariamente saíres aos príncipes do rei de babilônia, então
viverá a tua alma, e esta cidade não se queimará a fogo, e viverás tu e a tua
casa.
Mas, se não
saíres aos príncipes do rei de babilônia, então será entregue esta cidade na
mão dos caldeus, e queimá-la-ão a fogo, e tu não escaparás da mão deles.
Jeremias
38:17,18
William Lane Craig comenta:
“Em Sua
onisciência Deus sabia o que iria acontecer conforme o curso da ação que
Zedequias escolheu. Com efeito, interpretar certas profecias como avisos
hipotéticos em vez de como sendo declarações categóricas de presciência simples
permite-nos explicar como é que em Israel o teste de um verdadeiro profeta foi
o cumprimento de suas previsões (Deut. 18,22) e ainda, algumas previsões dadas
pelos verdadeiros profetas não virem a acontecer de fato devido a uma mudança
por parte das pessoas prevenidas (Amós 7,1-6); Jonas 3; Isaías 38,1-5). Em tais
casos, o que Deus estava dando era de conhecimento hipotético do que poderia
acontecer sob as condições prevalecentes; mas com a oração de intercessão e o
arrependimento, Deus não iria realizar o que havia sido ameaçado.” [William
Lane Craig, "What Does God Know?
Reconciling Divine Foreknowledge and Human Freedom", pp. 9-10.]
E –
Eternal Life (Vida Eterna)
Basicamente a perseverança dos
santos. O novo nome é dado porque o antigo dava a impressão de que era a pessoa
que mantinha sua salvação.
O salvo pela soberania de Deus
e por sua livre escolha é preservado.
Eu lhes dou
a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha
mão.
Meu Pai,
que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de
meu Pai.
João
10:28,29
S –
Singular Redemption (Redenção Única)
Jesus morreu para salvar a
todos. Dessa forma, a salvação é possível pra todos, mas apenas aqueles que vêm
à fé em Cristo são salvos.
Porque Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê
nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus.
João
3:16-18
Que deseja
que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.
Pois há um
só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,
o qual
se entregou a si mesmo como resgate por todos. Esse foi o testemunho dado
em seu próprio tempo.
1 Timóteo
2:4-6
O Senhor
não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Pelo contrário, ele é
paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem
ao arrependimento.
2 Pedro 3:9
E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
1 João 2:2
Porque para isto trabalhamos e somos injuriados, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
1 Timóteo 4:10
E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 Pedro 2:1
E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
1 João 2:2
Porque para isto trabalhamos e somos injuriados, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
1 Timóteo 4:10
E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 Pedro 2:1
Conclusão
Então, temos R.O.S.E.S. A
Soberania de Deus e o Livre Arbítrio humano em harmonia. Somos radicalmente depravados, eleitos pela soberania de Deus com a graça superior através de Seu conhecimento médio, tendo assim a vida eterna pelo sacrifício único de Cristo.
Como devem imaginar, outros
textos serão escritos refutando objeções contra o molinismo e o conhecimento
médio.
Fontes
Cerebral Faith, “Is Molinism
Biblical?”, online em http://cerebralfaith.blogspot.com.br/2014/11/is-molinism-biblical.html
(acesso 21 de janeiro de 2016)
Molinism is a Bed of ROSES,
online em http://www.paul-gould.com/2012/10/31/molinism-is-a-bed-of-roses/
(acesso 21 de janeiro de 2016)
Veritas Fidei, “PREDESTINATION
AND FREE WILL: IS MOLINISM BIBLICAL?”, online em http://veritasfidei.org/en/predestination-and-free-will-is-molinism-biblical/
(acesso 21 de janeiro de 2016)
Resumindo então: no molinismo, você só pode ser salvo porque Deus lhe possibilitou, mas pra ser ,de fato, salvo você tem que escolher essa possibilidade. É isso?
ResponderExcluirDeus escolheu criar o mundo possível onde o eleito livremente escolhe ser salvo por causa da graça preveniente de Deus.
ExcluirO que que tem ele ser Católico? Mais uma vez e no catolicismo que surgi a solução para as divisões protestantes.
ResponderExcluir1A visão molinismo esta mais pra calvinista ou arminianismo ????
ResponderExcluir2Qual a diferença do molinismo para o arminianismo ????
3Qual a diferença do molinismo para o calvinismo? ???
O calvinismo diz que Deus, desde toda eternidade predestina obrigatoriamente certas criaturas para salvação (os eleitos), outros para a condenação. O molinismo diz basicamente que Deus escolheu dentre todas as possibilidades de mundos que poderia existir, um mundo que corresponda com seus designios. Neste mundo, determinadas pessoas são salvas e outras são condenadas. Porém, as que foram salvas são as que Deus previu o bom uso da liberdade e aceitação na graça, aos condenados Deus previu seus pecados e a não aceitação da graça, com isso, foram condenados. Porém, o mundo em que estamos vivendo, foi o mundo em que Deus quis que existisse, não amando as maldades que ocorrem nele, nem sentindo prazer na condenação dos condenados, mas Sua Justiça e Sabedoria infinita. Tudo isso, sem interferir na liberdade das pessoas.
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