Por Dr. Jeff Zweerink – 26 de
Fevereiro de 2015-03-21
De Gavin:
Eu sempre curto ouvir os
estudiosos do RTB [Reasons to Believe “Razões para Crer”] discutindo e
entrevistando outros em vários tópicos bíblicos, filosóficos-teologicos e ciência
da criação. Eu estou interessado em escutar o que vocês tem a dizer sobre o
seguinte. Um comentarista em um site de criação de Terra Jovem disse:
Eu estou muito
impressionado com a maneira que cosmólogos de Terra Jovem quebraram os cenários
obviamente defeituosos da Inflação do Big Bang, que tem que invocar fatores de
lorota como “matéria escura” e “energia escura” (os quais não existem
evidencias cientificas) para manter o cenário do Big Bang crível para a
comunidade cosmológica e o grande publico informado. Como Spike Psarris
apontou... cientistas geralmente reconhecem que eles tem que invocar a Fada do
Dente uma vez para semi-justificar uma teoria com problemas e a comunidade do
Big Bang teve que invocar a Fada do Dente duas vezes.
Minha pergunta é, estão os cosmólogos
principais usando “matéria escura” e “energia escura” como adereços para
sustentar os problemas inerentes do modelo do Big Bang da origem do universo?
**Resposta**
Eu entendo que algumas pessoas
tem problemas com modelos inflacionários do Big Bang, mas dizer que a matéria escura
e a energia escura foram inventadas sem nenhuma justificativa cientifica (como
invocar a Fada do Dente) é apenas uma imagem distorcida. Apesar de muito da matéria
escura e da energia escura ainda ter de ser descoberto, ambos se mantêm com
forte base indicativa.
O conceito de matéria
escura prontamente flui a partir de observações de nossa galáxia (e muitas
outras) e uma aplicação direta da gravidade Newtoniana. A medição da órbita de
um objeto determina exclusivamente a quantidade de massa no interior que a
órbita [1]. Por décadas, astrônomos têm medido a orbita das
estrelas da Via Láctea em outras galáxias. Eles usaram essa informação para
determinar a quantidade de massa em cada respectiva galáxia. Eles também
adicionaram toda a massa de estrelas que emitem luz detectável (qualquer forma
de radiação eletromagnética) nessas galáxias. Em todos os casos, os astrônomos descobriram
que a massa necessária para explicar as órbitas excede a massa das estrelas
visíveis. Astrônomos se referem a diferença entre a massa requerida e a massa visível
como matéria escura (você pode acusar os cientistas pela falta de criatividade
em nomear as coisas). Usando processos similares, cientistas encontraram
abundante evidencia para a matéria
escura nas proximidades do Sol assim como em aglomerados
de galáxias gigantescas.
Evidencias fortes também apoiam a
existência de energia escura, que
foi descoberta mais recentemente do que a matéria escura. Uma medida
interessante – independente dos métodos que descobriram a energia escura da
primeira vez – refere-se à larga
escala da estrutura do universo (ou como as galáxias estão aglomeradas
juntas)
Obviamente, cientistas não tem um
entendimento final e completo do cosmos. Mas, ainda existe espaço para modelos
alternativos, até mesmo modelos sem a matéria escura ou energia escura. No
entanto, esses modelos concorrentes devem
explicar pelo menos as evidências atuais, assim como modelos do big bang
inflacionários fazem, e atualmente os modelos não-big bang falham em
cumprir essa norma.
[1]
– Uma conseqüência interessante deste principio é que a massa da Terra não tem efeito
na própria orbita. Então, um aumento ou uma redução instantâneas na massa da
Terra em qualquer fatos não mudaria a orbita do planeta relativa a do Sol de
nenhuma forma.
Traduzido de: Reasons to Believe, “Q&A: Are Dark Matter and Dark Energy
Just “Props” for the Big Bang?”, http://www.reasons.org/articles/q-a-are-dark-matter-and-dark-energy-just-props-for-the-big-bang
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