sábado, 21 de março de 2015

Seriam a Matéria Escura e a Energia Escura apenas “adereços” para o Big Bang?

Por Dr. Jeff Zweerink – 26 de Fevereiro de 2015-03-21



De Gavin:

Eu sempre curto ouvir os estudiosos do RTB [Reasons to Believe “Razões para Crer”] discutindo e entrevistando outros em vários tópicos bíblicos, filosóficos-teologicos e ciência da criação. Eu estou interessado em escutar o que vocês tem a dizer sobre o seguinte. Um comentarista em um site de criação de Terra Jovem disse:

Eu estou muito impressionado com a maneira que cosmólogos de Terra Jovem quebraram os cenários obviamente defeituosos da Inflação do Big Bang, que tem que invocar fatores de lorota como “matéria escura” e “energia escura” (os quais não existem evidencias cientificas) para manter o cenário do Big Bang crível para a comunidade cosmológica e o grande publico informado. Como Spike Psarris apontou... cientistas geralmente reconhecem que eles tem que invocar a Fada do Dente uma vez para semi-justificar uma teoria com problemas e a comunidade do Big Bang teve que invocar a Fada do Dente duas vezes.

Minha pergunta é, estão os cosmólogos principais usando “matéria escura” e “energia escura” como adereços para sustentar os problemas inerentes do modelo do Big Bang da origem do universo?

**Resposta**

Eu entendo que algumas pessoas tem problemas com modelos inflacionários do Big Bang, mas dizer que a matéria escura e a energia escura foram inventadas sem nenhuma justificativa cientifica (como invocar a Fada do Dente) é apenas uma imagem distorcida. Apesar de muito da matéria escura e da energia escura ainda ter de ser descoberto, ambos se mantêm com forte base indicativa.
O conceito de matéria escura prontamente flui a partir de observações de nossa galáxia (e muitas outras) e uma aplicação direta da gravidade Newtoniana. A medição da órbita de um objeto determina exclusivamente a quantidade de massa no interior que a órbita [1]. Por décadas, astrônomos têm medido a orbita das estrelas da Via Láctea em outras galáxias. Eles usaram essa informação para determinar a quantidade de massa em cada respectiva galáxia. Eles também adicionaram toda a massa de estrelas que emitem luz detectável (qualquer forma de radiação eletromagnética) nessas galáxias. Em todos os casos, os astrônomos descobriram que a massa necessária para explicar as órbitas excede a massa das estrelas visíveis. Astrônomos se referem a diferença entre a massa requerida e a massa visível como matéria escura (você pode acusar os cientistas pela falta de criatividade em nomear as coisas). Usando processos similares, cientistas encontraram abundante evidencia para a matéria escura nas proximidades do Sol assim como em aglomerados de galáxias gigantescas.
Evidencias fortes também apoiam a existência de energia escura, que foi descoberta mais recentemente do que a matéria escura. Uma medida interessante – independente dos métodos que descobriram a energia escura da primeira vez – refere-se à larga escala da estrutura do universo (ou como as galáxias estão aglomeradas juntas)
Obviamente, cientistas não tem um entendimento final e completo do cosmos. Mas, ainda existe espaço para modelos alternativos, até mesmo modelos sem a matéria escura ou energia escura. No entanto, esses modelos concorrentes devem explicar pelo menos as evidências atuais, assim como modelos do big bang inflacionários fazem, e atualmente os modelos não-big bang falham em cumprir essa norma.

[1] – Uma conseqüência interessante deste principio é que a massa da Terra não tem efeito na própria orbita. Então, um aumento ou uma redução instantâneas na massa da Terra em qualquer fatos não mudaria a orbita do planeta relativa a do Sol de nenhuma forma.


Traduzido de: Reasons to Believe, “Q&A: Are Dark Matter and Dark Energy Just “Props” for the Big Bang?”, http://www.reasons.org/articles/q-a-are-dark-matter-and-dark-energy-just-props-for-the-big-bang

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