Nos velhos tempos, a palavra “Ciência”
apenas significava “conhecimento”, não importa como você conseguiu esse
conhecimento, ou do que se tratava. Mas atualmente, nós usamos essa palavra
para um tipo particular de assunto acadêmico, distinto de, por exemplo,
conhecimento de história, literatura, filosofia ou lei.
Apesar de grandiosas idéias filosóficas
sobre como processar todas as formas de evidencia normalmente invocarem a
palavra “cientifico”, por causa de seu poder de convicção, é menos confuso
restringir o termo “Ciência” para significar o que era chamado de “Filosofia
Natural”, por exemplo, o estudo da Natureza através de disciplina de pesquisa
no qual a metodologia é suficientemente similar a, por exemplo, Física, Química,
Geologia, Biologia, etc. Para evitar confusões, eu vou usar o termo “Ciência”
nesse sentido moderno.
Ciência é um método estranhamente
preciso para separar a verdade do erro. Sua precisão não vem de sorte, mas de
uma cultura cientifica que demanda verificação cuidadosa de hipóteses para ver
qual se encaixa melhor no mundo. Essa cultura opera sob certas regras. Essas
regras não foram impostas por razões filosóficas por algum legislador esclarecido
(cale a boca, Bacon!). Na verdade, elas cresceram gradualmente através de
diversos milênios. Eventualmente as pessoas perceberam, por um processo de
tentativa e erro, qual método funciona melhor para descobrir e testar novas idéias.
Nessa serie de posts, eu vou
descrever os seis “Pilares da Ciência”: 1) Observações Repetíveis, 2) Hipóteses
Elegantes, 3) Modelos Aproximados, 4) Descrições Precisas, 5) Integridade Ética,
e 6) Exame da Comunidade. Qualquer uma dessas idéias pode ser culturalmente
revolucionaria se mantendo sozinha, mas juntas elas promovem uma cultura de
busca pela verdade capaz de fazer as descobertas incríveis que todos nós já ouvimos.
Traduzido de: Aron Wall, Undivided Looking - "The Pillars of Science"
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