“De onde
viemos”? “O Universo foi criado ou sempre existiu”? ”Qual a origem de todas as
coisas”? “Como podemos ter certeza de que o que conhecemos é a verdade”? “Qual
a melhor maneira de viver”? Perguntas como estas são feitas por qualquer um,
são universais, não importa o grau de instrução, raça, idade ou, até mesmo,
local de origem. Meu palpite é que você também já pensou sobre estas perguntas.
Mas será que o Cristianismo responde a estas grandes questões da humanidade? É
pensando em uma destas questões que escrevo este texto, mas não com a minha
interpretação, baseio o texto nos escritos de Francis Schaeffer. A Pergunta que
respondemos neste texto é: ”Qual a origem de todas as coisas”?
Para o referido autor existem três respostas para esta
pergunta, são elas:
- · Tudo se origina do nada;
- Tudo possui uma origem impessoal;
- Tudo possui uma origem pessoal;
Esta parece ser a melhor posição, já que responde muito bem
a complexidade do Universo e a pessoalidade humana. Uma causa pessoal parece
ser mais verdadeira que uma impessoal. Mas esta causa deve ser infinita e
independente do Universo causado. O Cristianismo responderia que esta causa é
Deus. Sabemos que o Deus cristão é infinito, mas como poderíamos demonstrar que
Ele independe do mundo? É neste ponto que Schaeffer recorre à trindade. No
Cristianismo a concepção de Deus é bastante sofisticada, onde Ele é dividido em
três pessoas que se amam e se amavam antes da criação do mundo (Deus é só um
que se divide em três pessoas). Deus não dependia do mundo para ser amado, Ele
já era amado antes da criação do Universo e do homem. É por estes motivos –
Deus ser pessoal, infinito e
independente do mundo – que Deus é a melhor explicação para a origem do
Universo.
Assim, pode-se concluir que Deus existe – visto que é a
melhor explicação para o problema exposto (a origem de todas as coisas) e como
tal, existe por necessidade – e que não está em silêncio, pois comunicou a sua
existência a nós, como também os seus atributos. O Deus pessoal, infinito e
independente fala conosco.
Caio Peclat da Silva
Paula
"A origem impessoal não explica a complexidade da vida e do universo, como também deixa de responder a pessoalidade humana (o que distingue o homem do restante da criação). Como pode o homem ser pessoal se teve uma origem impessoal? Como pode o impessoal gerar o pessoal? Como podem leis naturais gerar complexidade se o processo não é guiado por qualquer ser pessoal?" Fica claro que você escreveu o texto já visando específicamente visando suportar a idéia de um deus pessoal. É como a ética pós-Platão, que desenvolve a teoria já tendenciosa ao bem ideal. Você não apresenta nenhuma justificativa concreta para a impossibilidade do acaso gerar um universo infinitamente complexo. É perfeitamente plausível algo caótico originar ordem, dados tempo e espaço suficientes. Quando tratamos sobre possibilidade, costuma-se dizer que "infinitos macacos digitando em máquina de escrever por um tempo infinito, eventualmente irão replicar perfeitamente a obra completa de Shakespeare, por acaso". Isso é matematicamente comprovado, é negar isso é negar a lógica com a qual procura reger teu raciocínio. Na minha opinião esse falso dilema ocorreu por uma confusão ontológica típica da metafísica, que o leva a acreditar que é inexorável 1 gerar 42, por este ser menor, mesmo sendo algo auto evidente.
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