terça-feira, 26 de julho de 2016

Os piores argumentos contra o Teísmo #22 - "Não podemos provar que o inexistente não existe"


Esse sim é um dos piores que existem. Muitos ateus vão dizer que aquilo que não existe não pode ser provado como inexistente.  Mas, se você parar pra pensar por cinco segundos, vai ver que o ateu, não só esta completamente errado, como acaba caindo em uma posição tola, falaciosa e auto-refutável.

“Não podemos provar que o inexistente não existe”


Realmente não podemos?


É claro que se pode provar que algo que não existe, não existe. Podemos provar afirmações negativas, como por exemplo, “a lua é feita de queijo suíço”. De fato, tal lua nem ao menos poderia existir, já que seria queijo lunar, da própria lua, e não queijo suíço.
Porém, coisas inexistentes podem ser demonstradas facilmente como inexistentes. Triângulos de quatro lados são demonstrados como inexistentes simplesmente apontando a impossibilidade lógica de tal objeto. Mas meu exemplo favorito é o exemplo que os próprios ateus dão, o do unicórnio rosa invisível. Apenas pense nisso: Se o unicórnio for invisível, então ele não pode refletir qualquer luz. Mas, se ele for rosa, então ele tem que refletir a luz rosa. Então, é logicamente impossível que exista um unicórnio rosa invisível, já que ele teria que ao mesmo tempo não refletir luz alguma e refletir luz rosa.

Seria o ateísmo improvável?


Fazer tal afirmação é logicamente equivalente a afirmar que não se pode provar o ateísmo. Dessa forma, o ateu esta admitindo a irracionalidade da sua visão de mundo. Quer dizer, ele mesmo esta dizendo que não há argumento, evidência ou prova algum de seu pensamento. Portanto, ele não é baseado em fatos ou razão.

É ateísmo?


Agora, isso nem ao menos é ateísmo. Então, o ateu não pode usar tal argumento. Pois nos leva à conclusão de que não se pode provar que Deus não existe, mas, se não se pode provar que Deus não existe, então não se pode nem saber que ele não existe. Logo, a pessoa deveria se chamar de agnóstica.

É raciocínio circular e, bom, auto-refutável.


Note a estrutura do argumento:

(a)    Algo não existe
(b)   Não podemos provar que não existe

Agora, se (b) for verdade, então (a) não pode ser admitido de antemão. Pois, se não foi provado como inexistente, então como pode ser dito como inexistente? De fato, todo o argumento entra em colapso quando se ve que ele é uma tentativa de provar que algo não existe a partir da afirmação de que não se pode provar que algo que não existe não existe. Sendo assim auto-refutável.

Agora, pra ser justo, talvez o ateu use tal afirmação para passar o ônus da prova para o teísta. Porém, dessa forma, ele estaria admitindo não ter qualquer razão para seu ateísmo, e, por preguiça intelectual, passaria a bola pro teísta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário