Esse sim é um dos piores que
existem. Muitos ateus vão dizer que aquilo que não existe não pode ser provado
como inexistente. Mas, se você parar pra
pensar por cinco segundos, vai ver que o ateu, não só esta completamente
errado, como acaba caindo em uma posição tola, falaciosa e auto-refutável.
“Não podemos provar que o inexistente não existe”
Realmente não podemos?
É claro que se pode provar que
algo que não existe, não existe. Podemos provar afirmações negativas, como por
exemplo, “a lua é feita de queijo suíço”. De fato, tal lua nem ao menos poderia
existir, já que seria queijo lunar, da própria lua, e não queijo suíço.
Porém, coisas inexistentes
podem ser demonstradas facilmente como inexistentes. Triângulos de quatro lados
são demonstrados como inexistentes simplesmente apontando a impossibilidade
lógica de tal objeto. Mas meu exemplo favorito é o exemplo que os próprios
ateus dão, o do unicórnio rosa invisível. Apenas pense nisso: Se o unicórnio
for invisível, então ele não pode refletir qualquer luz. Mas, se ele for rosa,
então ele tem que refletir a luz rosa. Então, é logicamente impossível que
exista um unicórnio rosa invisível, já que ele teria que ao mesmo tempo não
refletir luz alguma e refletir luz rosa.
Seria o ateísmo improvável?
Fazer tal afirmação é logicamente
equivalente a afirmar que não se pode provar o ateísmo. Dessa forma, o ateu
esta admitindo a irracionalidade da sua visão de mundo. Quer dizer, ele mesmo
esta dizendo que não há argumento, evidência ou prova algum de seu pensamento.
Portanto, ele não é baseado em fatos ou razão.
É ateísmo?
Agora, isso nem ao menos é
ateísmo. Então, o ateu não pode usar tal argumento. Pois nos leva à conclusão
de que não se pode provar que Deus não existe, mas, se não se pode provar que
Deus não existe, então não se pode nem saber que ele não existe. Logo, a pessoa
deveria se chamar de agnóstica.
É raciocínio circular e, bom, auto-refutável.
Note a estrutura do argumento:
(a) Algo
não existe
(b) Não
podemos provar que não existe
Agora, se (b) for verdade,
então (a) não pode ser admitido de antemão. Pois, se não foi provado como
inexistente, então como pode ser dito como inexistente? De fato, todo o
argumento entra em colapso quando se ve que ele é uma tentativa de provar que
algo não existe a partir da afirmação de que não se pode provar que algo que
não existe não existe. Sendo assim auto-refutável.
Agora, pra ser justo, talvez o
ateu use tal afirmação para passar o ônus da prova para o teísta. Porém, dessa
forma, ele estaria admitindo não ter qualquer razão para seu ateísmo, e, por
preguiça intelectual, passaria a bola pro teísta.
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